Velo teu sono da agitação do dia (que o beijo colhe)
Perdido naquele gesto de ti em rebeldia
De tudo guardar até à lágrima...
Tomo-te nos dedos flor dispersa depois do vento
Assim ferida em meu peito o sangue de tuas vestes
Agora nua. Apenas o murmúrio me importa...
Subtil que seja tua vinda...
Deixo a brisa de teus ais entrar na minha pele
Dorida que venhas no catre em que me deito
Flor de meu desejo. Que o corpo arde...
Anjo caído...
Perfume teu assim negado em desespero
Fértil na espera. Maduro de mil verões de tempo novo
Que os sentidos gritam...
Lagos e sonhos de teus olhos...
quinta-feira, 31 de julho de 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
8 comentários:
Esta mulher é, mesmo, desejada... compreendida e amada!...
.
...! lindíssimo!...
.
[Beijo...]
P.S.: Pois, não encenas só a dor...
É. Lindíssimo, mesmo! Parece-me que me lembro dele (ou algum parecido) num outro blog de cor azul... De qualquer forma, actual ou não, é um poema de sentimentos. Muito bem poemados.**
Do desejo à flor da pele.
Muito bom!
Forte e subtil este poema
Profundamente à flor da pele...
Beijo
Gostei de ler.
ah!
vinha no encalçe da "maria adelaide".
beijinhos
belo
( tão
caos
tão
chama
arden
do
~
Encena_dor,
obrigada por velares...
um sorriso emocionado :)
mariam
Enviar um comentário